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Semana Caldeira: Educação brasileira precisa estar ao alcance de todos, defende Claudia Costin

Semana Caldeira: Educação brasileira precisa estar ao alcance de todos, defende Claudia Costin

Educação brasileira precisa estar ao alcance de todos, defende Claudia Costin durante a Semana Caldeira

A desigualdade social e a falta de equidade na educação brasileira foram amplamente debatidos no Palco Campus em um painel que reuniu grandes nomes como a cofundadora do movimento da sociedade civil Todos Pela Educação, Claudia Costin, o diretor executivo do Instituto Salto, Rafael Parentes, e a secretária de educação do Rio Grande do Sul, Raquel Teixeira.

A educação do futuro, aliás, foi um tema muito presente na programação da Semana Caldeira, que encerra nessa sexta-feira (27). O painel, mediado por Felipe Amaral, diretor do Campus Calderia, iniciativa do Instituto Caldeira, foi pautado pela discussão da democratização da educação, e as diferentes maneiras de garantir educação de qualidade para todos, independente do gênero, raça e classe social.

“Nós sabemos entregar educação de qualidade para alguns, mas não para todos. Como que eu chego nesse todos? É essa a questão que a educação do futuro vai ter que olhar”, provoca Claudia, uma das mais respeitadas especialistas em educação do país. Ela fundou e dirigiu o Centro de Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas, foi diretora Global de Educação do Banco Mundial e membro da Comissão Global sobre o Futuro do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A educação brasileira sofre com uma diferença gritante de qualidade baseada em gênero, raça e classe social, aponta Rafael. Ele conta que apenas 18% dos jovens negros têm acesso à faculdade. Esse número dobra quando falamos de jovens brancos. Outro número trazido por ele foi o acesso à creche. Apenas 34% das famílias pobres têm seus filhos matriculados em creches, número que sobe para 88% em famílias ricas.

“Estamos constantemente reforçando e reproduzindo as desigualdades sociais e econômicas . Existem desigualdades educacionais que reproduzem as nossas desigualdades sociais e econômicas. Ou seja, uma desigualdade reproduz a outra” , relata.

A solução para este padrão, segundo o trio de especialistas, é garantir educação de qualidade para todos, sem restrição. “Acredito que escolas particulares não deveriam existir. O filho do muito rico deveria estudar com o filho do muito pobre”, afirma Raquel.

Uma educação voltada para o futuro

Em um mundo em constante evolução, novos empregos estão surgindo e outros estão sumindo. Sobre isso, os especialistas afirmam que a educação brasileira precisa se atualizar e acompanhar esta nova realidade. “Não existe isso de não ter escola em tempo integral porque os alunos precisam trabalhar. Daqui a pouco os robôs também vão estar entregando pizza”, pondera Claudia.

Sobre este assunto, Rafael acrescentou que os jovens precisam se adaptar a um mundo cada vez mais instável e um mercado de trabalho em constante evolução. Uma solução trazida por ele foi a implementação de uma escola relevante. Isso significa ter uma escola que prepara os jovens para uma sociedade com desafios cada vez mais complexos.

“Terão novas pandemias e crises climáticas. Teremos novas tecnologias e mudanças aceleradas. Teremos um mercado de trabalho em constante mudança. Provavelmente os profissionais do futuro terão que se reinventar duas ou três vezes durante a vida”

A importância da inovação

E como iniciativas como o Instituto Caldeira podem ajudar neste processo de mudança da educação brasileira? Segundo Cláudia, os hubs de educação, assim como toda a sociedade, têm um papel gigantesco.

“A educação avança mais quando a sociedade se interessa pelo assunto. Um hub de inovação pode e deve ajudar. 86% dos estudantes gaúchos estão na rede pública. Se um hub de inovação não impacta a educação pública ele se fecha para a sociedade. Vira um feudo.”

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