A velocidade da transformação digital não espera. Empresas que não se adaptam rapidamente aos novos paradigmas tecnológicos correm o risco de ficar para trás, perdendo competitividade e eficiência. Nesse cenário, o SAP Business Technology Platform (BTP) surge não como uma opção, mas como uma necessidade estratégica para quem busca integrar, automatizar e inovar com segurança e escalabilidade.
Muitas organizações já possuem licenças do BTP, mas poucas exploram seu real potencial. Algumas utilizam menos de 30% de suas capacidades, enquanto outras sequer compreendem o que estão deixando de ganhar. O BTP não é apenas uma ferramenta de integração. Ele representa a base para uma transformação digital consistente, reunindo automação, inteligência de dados e desenvolvimento ágil em um único ambiente.
Um dos componentes mais poderosos do BTP é o Integration Suite, responsável por conectar sistemas SAP e não SAP de maneira fluida. Ele elimina retrabalhos manuais, permitindo que ERPs, CRMs e plataformas fiscais troquem dados em tempo real. Imagine um pedido de cliente entrando automaticamente no SAP, gerando nota fiscal, acionando a transportadora e permitindo o acompanhamento em tempo real pelo cliente. Tudo isso pode ser construído de forma centralizada, sem reinventar a roda, usando conectores prontos e lógica visual.
Mas o BTP vai muito além da integração. Ele oferece automação de processos complexos, desenvolvimento ágil com ferramentas low-code, aplicação de inteligência artificial para decisões baseadas em dados e governança robusta para garantir conformidade. Tudo isso hospedado em nuvens como AWS, Azure ou Google Cloud, escalando conforme a necessidade do negócio.
O futuro do ecossistema SAP está alinhado ao conceito de Clean Core, em que customizações e inovações são deslocadas para o BTP, mantendo o S/4HANA limpo e pronto para upgrades. Nos próximos anos, veremos avanços como o GenAI Hub, que incorpora IA generativa diretamente no BTP, extensões low-code que permitem áreas de negócio criarem aplicações sem tocar no core, e integrações cada vez mais autônomas, reduzindo a necessidade de manutenção.
No entanto, o maior desafio não é a tecnologia em si, mas a falta de planejamento e expertise para implementá-la. Muitas empresas ainda optam por soluções externas menos escaláveis, enfrentando custos elevados e limitações técnicas. O BTP oferece uma alternativa mais robusta, mas exige estratégia e, em muitos casos, capacitação interna.
A pergunta que fica é: como sua empresa pode extrair o máximo dessa plataforma? Implementações bem-sucedidas começam com um diagnóstico claro das necessidades e um roteiro de adoção que priorize resultados rápidos e sustentáveis. O potencial está lá, pronto para ser explorado. Resta saber quem vai agir primeiro.
*Higor Granero, Diretor de Inovação na Prime Control
Sobre a Prime Control
A Prime Control é uma empresa especializada em eficiência digital, automação de processos e garantia de qualidade. Reconhecida como líder no ISG Provider Lens™ Next Gen ADM Services 2024, a empresa combina Inteligência Artificial (IA), dados e Machine Learning para ajudar empresas a organizar, otimizar e automatizar suas operações, acelerando a transformação digital. Com foco em inovação e excelência, ela oferece soluções em automação de testes, monitoramento de aplicações, consultoria em qualidade e automação de processos com IA. Atuando em setores como serviços financeiros, e-commerce, logística e utilities, a empresa se destaca pela entrega de resultados tangíveis e sustentáveis.
